O acidente nuclear mais
grave da história aconteceu em Chernobyl, atual Ucrânia, em 26 de abril de
1986.
Um dos quatro reatores
da usina nuclear soviética explodiu, liberando uma nuvem radioativa, atingindo
a região oeste da antiga União Soviética, fazendo parte atualmente da Ucrânia,
Belarus e o norte e centro europeu.
A nuvem radioativa de
3,7 x 1018 Bq, foi desencadeada por uma reação em cadeia fora de controle.
Após o acidente não
houve nenhum parecer por parte das autoridades soviéticas, entretanto, a Suécia
detectou altos níveis de radiação ao sul do seu país, identificando através da
direção do vento, a antiga União Soviética como responsável pelo ocorrido.
Com o pronunciamento da
Suécia, a antiga URSS representada pelo presidente Mikhail Gorbáchov comentou a
respeito do acidente, mas o fez somente 18 dias depois do ocorrido.
Segundo OKUNO (1988), a
contaminação provocada foi detectada dois dias após o ocorrido,
pelo laboratório de Pesquisas Energéticas de Studsvik a 75 km ao sul de
Estocolmo.
Com base em dados
oficiais, estima-se que 8.400.000 pessoas em Belarus, Ucrânia e Rússia foram
expostas a radiação.
Mais de 40 rádios
nuclideos diferentes foram liberados do reator nos 10 primeiros dias após o
acidente, entre eles elementos e compostos altamente voláteis, como o iodo
(I-131), sais de césio (Cs-137) e
estrôncio (Sr-90).
Os danos provocados
pelo acidente são irreparáveis, além de muitas mortes ocasionadas pela
explosão, observou-se um grande número de pessoas que desenvolveram neoplasias,
sobretudo, crianças e jovem da época.
Sugestão de Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=bv4AoqZsfHs
Aluna: Jacinta Macena de Sousa
Fonte: http://aems.edu.br/iniciacao-cientifica/download/10d6de138b.pdf
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