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ANTICOAGULANTES





Sabe-se a décadas que a anticoagulação interfere diretamente na mortalidade associada ao Tromboembolismo venoso (TEV).

Até o inicio do século XXI, a terapia com o uso de anticoagulantes se baseava na utilização de heparina, em suas formas não fracionadas ou de baixo peso molecular, bem como os antagonistas da vitamina k, como a varfarina. 

Entretanto, apesar de se conhecer detalhes da cascata de coagulação a bastante tempo, eram escassas as opções de medicamentos que fossem suficientemente eficazes no tratamento de TEV. 

Logo, diante dessas circunstâncias, novos fármacos foram desenvolvidos para suprir as necessidades que a heparina e varfarina não supriam.
Foram desenvolvidos dois grupos de anticoagulantes orais, inibidores do fator Xa, que são: 

·  Rivaroxabana
·  Apixabana
·  Edoxabana 

E inibidor direto da trombina exemplificado abaixo: 

     ·  Dabigatrana


Estes novos medicamentos são indicados em situações especiais, como em pacientes com insuficiências renais e idade avançada. 

A insuficiência renal crônica é um fator de risco para o surgimento de TEV, assim como a idade avançada. Sabe-se que acima de 70 anos o risco de TEV é de quatro a seis vezes maior de acontecer e, não obstante, a cada década esse risco dobra. 

Vale ressaltar que mesmo sendo feita a administração correta dos medicamentos é possível haver recorrência de TEV, principalmente na fase aguda e nos períodos de uso prolongado. 


Fonte: 
http://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v42n2/pt_1806-3713-jbpneu-42-02-00146.pdf

Nome: Jacinta Macena de Sousa.









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